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A História da Comunidade

As famílias Bueno e Tachinardi marcaram muito o início da comunidade. Por volta de 1950, elas procuraram o Pároco da época e ajudaram a construir o prédio da igreja, visto que nesta área da cidade não havia nenhum prédio que simboliza-se uma comunidade cristã, nem tampouco prédios públicos. Era tudo mato.

O piso da igreja foi produzido por uma fábrica de mosaicos em Indaiatuba, e foi doado para a igreja.

Roberto Possan começou a participar na comunidade com 12 anos de idade, nos anos de 1969 a 1970. Padre Álvaro era o Pároco na época. A juventude era muito grande e atuante na comunidade. Esse grupo de Jovens promoveu a construção de um salão na região do entorno da capela, para ser utilizado em atividades sociais.

Lembrança da Festa na Capela (foto cedida pela comunidade)

Quando se iniciou a construção da Vila Costa e Silva, houve uma briga trágica, que acabou na morte de um integrante do grupo de jovens. Padre Álvaro achou melhor então suspender todas as atividades sociais que giravam em torno desse salão. O mesmo foi desmanchado, e as atividades da igreja e do grupo de jovens pararam por completo.

Por volta de 1972 a Igreja entrou em ruínas, moradores de rua invadiram o local que chegou a ser ponto de prostituição. As imagens de Santa Maria Goretti, Santa Filomena e Santo Cura d’Ars foram retiradas da igreja e acolhidas nas casas de alguns moradores.

As atividades da igreja somente voltaram a acontecer com a chegada do Padre Guedes, que tomou a iniciativa de recuperar a Igreja de Maria Goretti. A irmã Elisabete ajudou muito na retomada pastoral da comunidade. Criaram-se círculos bíblicos.

Visita do Bispo Dom Gilberto (foto cedida pela comunidade)

O Padre Guedes solicitou às pessoas que escrevessem a história de Santa Maria Goretti, e houve até a criação de um hino em louvor a Maria Goretti, composto por um dos membros da comunidade e cantado até os dias de hoje.

Na época do Padre Piazza foi feito um trabalho para se conseguir aumentar o terreno da Igreja, pois já havia o projeto da construção da Avenida Francisco de Paula Leite, e juntamente com o prefeito da época, José Carlos Tonin, foi feita a desapropriação da área e a doação para a Diocese de Campinas.

A catequese era feita no colégio Benedita Vagner, nas proximidades da igreja, pois não havia lugar apropriado na comunidade.

Nos anos 80 na época do Padre Piazza foram construídas as salas de aula, banheiros, salão, e dessa forma a catequese voltou a ser feita na comunidade.

Existia também um trabalho da cáritas paroquial, acolhendo crianças para o reforço escolar e aulas de música, retirando assim as mais carentes da rua no período do dia, projeto esse que iniciou-se com as irmãs Norma e Catarina.

A Pastoral da criança é presença forte na Igreja e foi a primeira comunidade da Paróquia da Candelária a desenvolver esse trabalho.

Hoje em dia se está construindo uma nova igreja para acolher 400 pessoas sentadas, muito maior do que a existente hoje. Segundo os membros da comunidade, essas atividades estão reescrevendo a história da comunidade.

Em virtude da realidade social do entorno da comunidade ainda hoje a mesma enfrenta situações de vandalismo e roubo junto às suas instalações, o que se constitui também em um desafio pastoral para a comunidade.

Comunidade de Nossa Senhora de Fátima

Comunidade de Nossa Senhora do Amparo

Comunidade de Santa Luzia

Comunidade São José Operário

Comunidade São Francisco de Assis (Matriz)

Comunidade Santa Maria Goretti